terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cartas (Parte I)


Hoje fiz uma coisa que não fazia há tempos: escrevi uma carta... a mão!
Esse tipo de coisa se simplifica hoje em dia com um tamborilar de dedos sobre o teclado de um computador.
As cartas tiveram seus lugares usurpados por frívolos scraps e depoimentos de orkut, e pelos e-mails na velocidade da luz.
Nada contra a eficiência e rapidez da tecnologia, mas bandeira branca a favor da singularidade uma carta escrita a mão. No meio a tanta agilidade e correria isso me é particularmente uma demonstração de delicadeza especial ao destinatário. É a sua letra, são os seus erros de português, as suas rasuras. Como podem não valorizar a singularidade da escrita de uma carta?
Nada de encaminhar um e-mail para todos da sua lista por simples praticidade!
A instantaneidade da tecnologia é encantadora e devemos usufruir dela, mas de quando em vez experimente escrever a mão para alguém próximo mesmo, ou ainda, utilize o correio para criar uma expectativa da chegada.
Às vezes a falta de instantaneidade faz de um simples gesto algo bem mais sincero e “mágico”!


Ps: esse texto é intitulado Cartas I pois sei que ainda escreverei em algum outro momento sobre esse tema...