sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Suba no salto!



Hoje optei pela altura ao invés do conforto. Há tempos não aderia ao salto alto por pura preguiça. Nada melhor do que passar o dia de rasteirinha, já que não pode ser descalça. Com rasteirinha eu não faço esforço pra andar direito, eu não viro (tanto!) o pé, com ela eu me sinto mais a vontade. Mas essa manhã a sandália que comprei há três meses me mandou um recado telepático de dentro da caixa em que ela mora: “Preciso passear! Que tal ver as coisas de outro ângulo hoje?”. Cedi, fui trabalhar de salto.
E vi que interessantemente com ele me senti, além de mais alta, mais mulher. É incrível a diferença que um simples salto faz. A roupa é do mesmo grau de simplicidade e conforto que uso todos os dias, mas com mais esse adereço em meus pés... eu estava mais arrumada, mas alta, mais feminina.
O acessório embora nada tenha a ver com a cintura definiu meu corpo, embora nada tenha a ver com o rosto, transmitiu para os outros que eu estava de bom humor. (Não que quando uso rasteirinha signifique que eu esteja de mau humor... é tudo uma questão de disposição para se arrumar). Ou seja, o salto fala por mim.
Provavelmente para quem usa constantemente qualquer tipo de salto alto acabei falando algo muito óbvio, mas pra quem como eu nem sempre está disposta a usufruir desse adereço feminino completo um conselho famoso traduzido por Pedro Bial (sendo minha versão exclusivamente para mulheres): “Use filtro solar... e suba no salto.”

sábado, 23 de janeiro de 2010

(...)

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."